ATICA

Associação de tiro com arco de Brasília

filiada e subordinada a:

 

FETARCO-DF: Federação de tiro com arco do Distrito Federal

CBTARCO: Confederação brasileira de tiro com arco e flecha

FITA: Federação internacional de tiro com arco

COB: Comitê olímpico brasileiro

e Comitê para-olímpico brasileiro

e Comitê Olímpico Internacional

 

Presidente: Ivan Moreira Garrido

Diretor administrativo: Guido Dias dos Reis

Diretor técnico: Christian Haensell, tel: 3248 - 2427 (técnico internacional )

Diretor financeiro: José Henrique Silva Sousa

Local de treino: No Clube do Exército sede do  Lago Sul em Brasília.

Horário de treino: todos os dias.

A ATICA é co-fundadora (junto com o clube do exército e da ATIRA) da FETARCODF (Federação de tiro com arco do Distrito Federal)

 

Apresentação

 

     O Tiro com Arco, popularmente conhecido como “arco e flecha”, é um esporte Olímpico que desenvolve a postura, coordenação motora, equilíbrio, força e resistência, além de um grande controle emocional e psicológico, por ser um esporte preferencialmente individual e competitivo. Todavia, desenvolve também o senso de trabalho em equipe, uma vez que existem as provas de equipe nos torneios.

   Quase todo adulto de nosso país já brincou com arco e flecha quando criança, mas pouquíssimos tiveram a oportunidade de levar estes conhecimentos à frente, como prática de uma atividade de lazer ou esporte. Mesmo sendo o Brasil um país onde existe uma cultura nativa, indígena, rica e com inegável influência na nossa formação, aos longos dos anos de nossa história, e existindo nessa cultura o uso constante e conhecido do arco e flecha para caça, pesca e até como forma de competição, não criamos nos nossos descendentes a mentalidade cultural e desportiva de atirar com arco e flecha, por diversas razões, as quais não cabe aqui ressaltar.

   Apesar do nome “Tiro com Arco” poder ser associado a um esporte perigoso e para adultos, o índice de acidentes é praticamente nulo, uma vez que as regras de segurança são extremamente rígidas e constantemente exigidas. Os equipamentos modernos são eficazes, sofisticados, relativamente fáceis de serem utilizados, e altamente confiáveis e seguros, desde que manuseados com o cuidado e técnica adequados, e sob orientação qualificada. Assim, podem participar de aulas, eventos e torneios “atletas de 8 a 80 anos”.

   Esta modalidade desportiva única e apaixonante tem crescido bastante no Brasil nos últimos anos, tendo sido feitos convênios da Confederação Brasileira de Tiro com Arco (CBTARCO), órgão nacional que controla o esporte, com o Comitê Olímpico Americano e com outros países, o que vem permitindo um intercâmbio de informações e aprimoramento técnico dos atletas brasileiros. Infelizmente, porém, não temos ainda muitos resultados expressivos internacionalmente, devido principalmente:

 -  ao alto custo do material (hoje todo importado);

 - à falta de estruturas de ensino, o que leva os interessados a começarem tardiamente no esporte, com erros de técnica ou pouca orientação, reduzindo sua vida útil como atleta e sua possibilidade de competir em condições de igualdade com aqueles de países onde o arco é incentivado precocemente, nas escolas e universidades, como na Coréia do Sul, EUA, Itália, dentre outros;

 - à pouca divulgação do esporte na mídia, por não atrair grandes torcidas, e com isso não interessar a investidores.

  A própria Confederação Brasileira tem tentado modificar este panorama, incentivando a formação de clubes e federações, sua participação nas competições regionais e nacionais, e encaminhando atletas e instrutores aos EUA, para serem difusores de técnica e experiências.

   Recentemente, vê-se nas competições nacionais atletas jovens, entre 15 e 30 anos, conseguindo resultados importantes, geralmente incentivados por parentes arqueiros e com boa situação financeira. As federações mais antigas, como a de Minas Gerais, desenvolvem programas de ensino e treinamento na forma de “escolinhas”, o que tem levado à renovação das equipes e à descoberta de novos valores, culminando com a obtenção dos primeiros lugares nos campeonatos brasileiros, já há alguns anos.  

     Assim, se você está lendo esta apostila agora, é porquê, de alguma forma, demonstrou interesse em conhecer nosso esporte, hobby, mania, paixão, modo de vida ou seja lá qual for o adjetivo mais adequado, ou participar das aulas e treinamentos, e por isto gostaríamos de parabenizá-lo pela iniciativa. Que estas palavras lhe sirvam de incentivo, e mais ainda lhe solicitamos que incentivem os(as) interessados(as), para que sejamos, em breve, um local de referência a nível regional e nacionalmente, possibilitando a todos nós e àqueles mais destacados inegáveis aprimoramentos físicos, mentais, culturais e pessoais, ao nos vermos com possibilidades de viajar dentro de nosso país e até para o exterior para participar de competições.

Brasília, março de 2003

José Ricardo Lopes (presidenta da ATICA 2002 a 2006)