Intervenção

 

 

As formas de intervenção são de vários níveis:

1) Diretas -diretamente com o atleta

2) Indiretas - trabalho com o técnico

3) Centrada na comissão técnica - treinador, preparador físico, equipe de apoio (por exemplo - reabilitação depois de uma lesão física - trabalho e instrução do preparador físico)

4) Centrada na organização - presidente do clube, dirigentes, assessores

 

Para podermos entender a necessidade deste tema vamos analisar uma fórmula :

 

produtividade real  = (igual) produtividade potencial   - (menos) perdas devido a problemas de relacionamento (com técnico, equipe de apoio, patrocinadores, etc)

 

E também não devemos esquecer que 26% de todas as lesões no esporte são de origem psicológica (mental) e não física devido a acidentes, excesso de treino ou igual.

 

As intervenções podem ser cognitivas e de caráter comportamental:

 

a. Intervenções cognitivas:

1) Atenção: a capacidade de manter a mente focada e atento ao seu arredor

2) Concentração: manter o objetivo momentâneo

3) Antecipação: capacidade de prever situações antecipadamente e não se surpreendido (por exemplo - novas regras, novo local e data de campeonato, etc)

4) Capacidade de tomar decisões

5) Memória: ser capaz de se lembrar de sucessos anteriores, de momentos de vitória e superação e transpor tal sentimento para o momento atual. Ser capaz de se lembrar do treinamento e de técnicas construtivas e aplicá-las no momento.

 

A capacidade de tomar decisões é afetada por:

1) Distração

2) Falta de motivação

3) Fadiga, over training, excesso de treino, tanto mental como físico (falta de sonso, etc)

4) Incompatibilidade entre as exigências (da tarefa) e os níveis de concentração) - não ser capaz de fazer no momento o que é exigido - causa stress e derrota. Tal pressão pode causar em lesões de caráter psicológico.

 

 

b. Intervenção comportamental:

A) Atitudes e postura

Atitudes que precisam de ser controladas:

1. Conseqüências negativas devido a fracassos: isso é muito comum. Um bom exemplo é o caso do adversário que nunca se consegue vencer, mesmo ele sendo inferior. É a assim chamada memória de derrota. Pode ser um adversário, um lugar (neste estágio nunca vencemos uma competição), uma data. Tudo proveniente de uma ou mais derrotas anteriores. Tal derrota fica ancorada no subconsciente - isso é o que chamamos de vontade de autodestruição - medo do sucesso.

2. Medo em não alcançar o resultado desejado: acontece nos casos em que as exigências são maiores do que se é capaz de cumprir. Neste caso se tem que trabalhar todas as partes envolvidas (atleta, técnico, comitiva administrativa), e propor metas parciais.

3. Superar o efeito que trás a acumulação de erros: aqui se tem que aprender a superar uma fase ruim, uma fase fraca, deixar para trás o que aconteceu e se concentrar no que vem.

4. Competir em situações desfavoráveis: tempo ruim, condições avessas, etc.

5. Competir com placar adverso: no caso de competições tipo combate. Aqui se tem que usar estratégica e meios de atrapalhar a rotina do adversário. Superar a ansiedade e o medo de errar.

5. Competir como favorito: pode ser tanto a pressão em ter que vencer como o desânimo de já ser o vencedor.

6. Competir em casa ou na caso do adversário

7. competir contra adversários mais fortes e melhores: ver aqui o desafio e não se deixar intimidar. Neste caso se tem que fortalecer a garra do atleta, sua raiva e vontade de contradizer o óbvio (que vai perder por ser o mais fraco - o campeonato só termina com o ultimo tiro - em especial nas competições de combate).

8. Se ver de frente com momentos decisivos: o combate. Aqui se treina superar a ansiedade e o melhor treino é a experiência, muitos combates.

 

B) Crença Limitante:

É a crença que não vai conseguir chegar lá. É a falta de auto estima, autoconfiança, vontade de se auto derrotar, medo do sucesso, medo da vitória, ansiedade pela vitória.